Introdução à Soteriologia

Introdução à Soteriologia

 

O Significado da Morte de Cristo

 

A morte de Cristo não tem apenas “um” significado teológico. Ela pode ser vista sob vários aspectos e promoveu diversos benefícios.

 

• A MORTE DE CRISTO FOI EM LUGAR DOS PECADORES

A) Conceito de expiação vicária – Um sinônimo para essa expressão é “substituição penal”, de modo a significar que Cristo sofreu a punição do pecado de outros em lugar deles (1Pe 3.18);

B) Evidências da expiação vicária – No AT esse conceito aparece na oferta de animais por pecados cometidos pelos ofertantes (Lv 5.6). Isaías expôs, de modo profético, o caráter expiatório e vicário da morte de Cristo (Is 53.5,6). No NT esse conceito é muito presente e é expresso com o auxílio da preposição ἀντὶ (anti) que significa “por”, “em vez de”, “em lugar de” (Mc 10.45; 1Tm 2.6) e da preposição ὑπέρ (hyper) que significa “por”, “em benefício de” (Jo 11.50,51; Rm 5.6-8; 2Co 5.21; Gl 3.13; Tt 2.14; 1Pe 3.18).

 

• A MORTE DE CRISTO FOI PARA A REDENÇÃO DOS PECADOS

A) Conceito de redenção – Redenção significa “libertação mediante um pagamento”. Significa que Jesus pessoalmente libertou os seus do pecado pagando, por isso, com seu próprio sangue (Cl 1.13,14);

B) Evidência da redenção – Esse conceito é expresso no NT com o auxílio das palavras: ἀγοράζω (agorazo), que tem o sentido de “comprar algo no mercado” – o mercado se chamava “ágora” – (1Co 6.19,20; 7.22,23; 2Pe 2.1; Ap 5.9,10), ἐξαγοράζω (exagorazo) que tem o sentido de “comprar e levar para fora do mercado” (Gl 3.13; 4.5), e περιποιέω (peripoiéo) que significa “comprar”, “manter a salvo”, “preservar” (At 20.28).

 

• A MORTE DE CRISTO FOI PARA A RECONCILIAÇÃO DO HOMEM

Reconciliação significa “mudança de relacionamento”. Onde havia hostilidade, agora há paz e harmonia entre as partes, sejam os homens entre si (Mt 5.24; 1Co 7.11), sejam os homens e Deus (Rm 5.1-11; 2Co 5.18-21; Ef 2.16; Cl 1.20).

 

• A MORTE DE CRISTO FOI PARA A PROPICIAÇÃO DE DEUS

A) Conceito de propiciação – Propiciação significa “tornar alguém favorável a outro”. Deus, que era inimigo do homem perdido e estava irado contra ele, se torna agora favorável ao homem e ao relacionamento com ele;

B) Evidências da propiciação – A necessidade de Deus se tornar propício ao homem no processo da salvação é porque ele está “irado” em relação o pecador. Essa realidade fica nítida tanto no AT (2Rs 13.3; Jr 21.12; Ez 8.18) como no NT (Jo 3.36; Rm 1.18; Ef 2.3; 1Ts 2.16). A propiciação de Deus foi efetuada na cruz, ocasião em que Deus lançou sobre Jesus a ira e o castigo pelos pecados da igreja, desviando dela a ira do Senhor (Rm 3.25; Hb 2.17; 1Jo 2.2; 4.10).


Os Resultados da Salvação

 

Uma lista exaustiva de todas as consequências e benefícios advindos da salvação tornaria esse estudo extremamente extenso. Vamos alistar apenas alguns resultados da salvação em Cristo.

 

• JUSTIFICAÇÃO

A) O significado de justificação – Justificar significa “declarar alguém justo”. Tanto em hebraico (צָדַק ) como em grego (δικαιόω) a ideia é de “anunciar” ou “pronunciar” alguém justo. Observe o contraste entre justificar e condenar em Dt 25.1; 1Rs 8.32; e Pv 17.15;

B) O processo de justificação – O Senhor declarou pecadores como “justos” ao fazê-los justiça de Deus em Cristo (2Co 5.21), dando a muitos o dom da justiça (Rm 5.17,19). Esse processo se dá em 5 passos (Rm 3.21):
1. O plano (v.21): a obra de Cristo foi vista e anunciada pelos profetas, demonstrando o plano de Deus de justificar os pecadores por meio do seu Filho;
2. O pré-requisito (vv.22,23): a fé em Cristo é o único meio para a justificação;
3. O preço (vv.24,25): o preço pago pela justificação foi o sangue de Cristo;
4. A posição (v.24): quando alguém crê, essa pessoa está “em Cristo”, o que a torna justa;
5. O pronunciamento (vv.25,26): a justificação faz com que Deus se torne o justificador daqueles que ele declara justos.

 

• JULGAMENTO DA NATUREZA PECAMINOSA

A) O julgamento livra o crente do poder do pecado – O poder do pecado está ligado à velha natureza do homem perdido. Pela fé, a morte de Cristo passa a ser nossa própria morte de modo que essa velha natureza é julgada e condenada (justificação, cf. Rm 6.7). O resultado é a certeza de que um dia essa velha natureza deixará de existir e a realidade de uma nova natureza já no presente.

B) O julgamento livra o crente do domínio do pecado – O texto de Rm 6.1-14 é claro ao demonstrar que o resultado da anulação do poder da velha natureza tem como resultado: a) o fim da escravidão do pecado que obrigava a pessoa a cometer pecados e servir a Satanás; e b) a possibilidade de andar em obediência a Deus, fugindo do pecado.

 

• COMUNHÃO FAMILIAR DO CRISTÃO

A morte de Cristo dá ao crente o privilégio de ter comunhão com a família de Deus (1Jo 1.5-10). Contudo, há duas condições para o desfrute dessa comunhão:

a) Conformar-se ao padrão da luz;

b) Confessar os pecados.

 

• FIM DA LEI

A morte de Cristo trouxe o “fim da Lei” (Rm 10.4). Esse texto pode ser interpretado de duas maneiras: a) Cristo pôs fim à Lei; b) Cristo cumpriu a Lei (cf. Mt 5.17). Apesar de Cristo ter, de fato, cumprido a Lei, o que Paulo tem em mente ao dizer que “o fim da Lei é Cristo” é no sentido de Cristo ter posto um fim definitivo ao conceito de “salvação por obras” para ficar claro que “a salvação gratuita é pela fé em Cristo” (Rm 9.30-33).
Uma dúvida que surge é “que lei foi finda em Cristo”. A lei em questão é a Lei Mosaica. Ela se divide basicamente em: lei moral, lei cerimonial e lei judicial. Apesar de haver quem defenda que Jesus aboliu apenas uma parte da Lei Mosaica, ela é uma unidade indivisível (Tg 2.10). Paulo inclui a própria lei moral no que ele chamou de “ministério da morte” (2Co 3.7).
O motivo da abolição da antiga Lei é que houve a introdução de um sacerdócio superior, implicando uma “mudança de sacerdócio” (Hb 7.11,12). Assim, apesar de os justos preceitos da Lei servirem de parâmetro de conduta para o cristão guiado pelo Espírito Santo (Mt 23.23; Rm 8.3,4), de modo algum o cumprimento das suas cláusulas podem trazer justiça a quem quer que seja (At 13.39; Rm 3.20; Gl 2.16).

 

• ADOÇÃO

Adoção é o ato divino que integra os que creem em Cristo à família de Deus (Jo 1.12). Isso envolve o processo de “regeneração” (Jo 3.3).
Paulo fala de dois grupos que foram “adotados” por Deus:

a) Israel como nação (Rm 9.4 cf. Ef 4.22). Esse não é um aspecto em que a salvação eterna é pressuposta para cada membro do Israel étnico;

b) Cristãos como indivíduos (Gl 4.5; Ef 1.5; Rm 8.15,23).

Alguns resultados da adoção por meio da fé são:

a) Sermos incluídos em uma família à qual não pertencíamos naturalmente (Ef 1.5 cf. 2.3);

b) Libertação do antigo sistema de vida (Gl 4.5);

c) Ter todos os direitos e privilégios de fazer parte da família de Deus (Rm 8.17; Gl 4.7).


A Expiação de Cristo

 

• TEORIAS DA EXPIAÇÃO

A) Resgate pago a Satanás (Orígenes – 185-254) – A morte de Cristo satisfez as acusações de Satanás contra o homem;

B) Recapitulação (Irineu – 130-202) – Jesus viveu todos os estágios da vida humana revertendo o curso determinado por Adão. Sua obediência compensou a desobediência de Adão;

C) Satisfação (Anselmo de Cantuária – 1033-1109) – A morte de Cristo foi o pagamento que satisfez as exigências de Deus em vista da ofensa do pecado. Os méritos de Cristo são transferidos aos que creem;

D) Influência moral (Abelardo – 1079-1142) – Não expiou pecados, mas demonstrou o grande amor de Deus a fim de gerar no homem um amor responsivo e uma mudança ética;

E) Exemplo (Fausto Socinio – 1539-1604) – Não expiou pecados, mas revelou a fé e a obediência para um caminho de vida eterna a ser seguido pelos homens;

F) Neo-ortodoxa (Karl Barth – 1886-1968) – A morte de Cristo foi, principalmente, a revelação do amor de Deus e seu ódio ao pecado;

G) Substituição penal (João Calvino – 1509-1564) – Cristo, que não tinha pecado, tomou sobre si a penalidade que deveria ser imputada aos homens.

 

• A EXTENSÃO DA EXPIAÇÃO

A) A questão – Quando se fala em “extensão da expiação”, tem-se em mente responder a esta pergunta: “Quando Cristo morreu ele o fez com a finalidade ou com o propósito de salvar somente os eleitos ou todos os homens?”.

B) Os pontos de vista

a. Arminianos – Defendem a expiação ilimitada, ou seja, a morte de Cristo fez expiação por “todos os homens”, de modo que uma graça suficiente é oferecida a todos. Há alguns calvinistas que, nesse particular, defendem o mesmo ponto de vista e se denominam “calvinistas de quatro pontos”,7 seguindo as ideias de Moisés Amyraut;

b. Calvinistas – Defendem a expiação limitada para as pessoas eleitas por Cristo para a salvação antes da fundação do mundo, fazendo pagamento especificamente por seus pecados a fim de justificá-los. Creem que a morte de Cristo tem suficiência em si para expiar o pecado de todos, mas o fez apenas em benefício dos eleitos.8

C) Textos que apresentam a ‘expiação limitada’

a. Mateus 26.28 (“Porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”) cf. Marcos 10.45 (“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”);

b. João 10.11,14-16 (“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas não deste aprisco a mim me convém conduzi-las elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor”) cf. v.26 (“Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas”);

c. Atos 20.28 (“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue”);

d. Efésios 5.25 (“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”);

e. 1Pedro 1.18-20 (“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós”).

D) Dificuldades de interpretação das palavras ‘todo’ e ‘mundo’

a. Romanos 5.18 (“Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida”) cf. v.17 (“Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo”);

b. Tito 2.11 (“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”) cf . Tito 2.14 (“O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”);

c. 2Pedro 2.1 (“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”);

d. 1João 2.2 (“E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”) cf. 1João 5.19 (“Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno”); João 11.51-52 (“Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos”); Apocalipse 5.9-10 (“E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a Terra”); João 3.16-18 (“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”);

e. Jo 12.32 (“E eu, quando for levantado da Terra, atrairei todos a mim mesmo”); Rm 11.32 (“Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos”); 1Co 15.22 (“Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”); Hb 2.9 (“Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem”) cf. 2Co 5.14-15 (“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”).


A Aplicação da Salvação

 

• O CONVENCIMENTO

O convencimento é realizado pelo Espírito Santo (Jo 16.8-11). Não é o mesmo que conversão, mas é a ação do Espírito Santo a fim de convencer o perdido do seu pecado (atividade similar à recomendada em Mt 18.15).
O objeto do convencimento é o “pecado”, a “justiça” e o “juízo”. Como consequência, o homem percebe que é pecador, que Jesus é Deus e santo e que haverá punição caso não se reconcilie com o Senhor.

 

• O CHAMADO

A) Chamado geral – Em certo sentido, Deus chama toda a humanidade para vir a ele (Jo 7.37). Esse chamado, contudo, não tem nem o poder e nem a intenção de atrair e converter todos os que são chamados, mas apenas os eleitos (Mt 22.14 e Lc 14.16-24).

B) Chamado efetivo – Esse é o chamado feito apenas aos eleitos de modo a convertê-los. Esse chamado, pela soberania de Deus e segundo sua graça irresistível, sempre é seguido pela fé e pela salvação (Rm 8.30 e 1Co 1.2). É um chamado realizado por meio da Palavra (Rm 10.17) convidando para a comunhão (1Co 1.9), para a luz (1Pe 2.9), para a liberdade (Gl 5.13), para a santidade (1Ts 4.7) e para o reino de Deus (1Ts 2.12).

 

• A REGENERAÇÃO

Regeneração tem o sentido de “novo nascimento” e aponta para uma nova natureza (Mt 19.28; Tt 3.5 cf. Jo 3.3). Também pode significar “nascer do alto”.9
A regeneração se dá pela ação e vontade de Deus (Jo 1.13 e Tg 1.18), por intermédio do Espírito Santo (Jo 3.5) quando a pessoa crê no Senhor Jesus (Jo 1.12). Como resultado da regeneração, o novo homem tem uma vida que combina com sua nova natureza, uma vida que dá frutos (1Jo 2.29; 3.9; 4.7 e 5.1,4,18).

 

• A FÉ

A fé cristã é o assentimento às verdades reveladas sobre Jesus e sua obra e uma entrega pessoal a ele na plena “confiança” do perdão e da salvação. É o meio único e obrigatório que leva à salvação (Jo 5.24; 17.3 e Ef 2.8).
Ter a fé salvadora não é simplesmente acreditar na veracidade de afirmações ou na historicidade de eventos (Mt 7.26; At 26.27,28; Jo 2.23-24 e Tg 2.19), nem crer apenas temporariamente (Lc 8.13).

 

A Segurança da Salvação

 

• A EVIDÊNCIA BÍBLICA

A segurança da salvação depende direta e exclusivamente da obra de Deus, de modo que o homem não pode perder a salvação por algo que faça ou deixe de fazer. Algumas evidências bíblicas dessa afirmação são:

A. O crente é introduzido no corpo de Cristo pelo Espírito Santo (1Co 12:13);

B. O Espírito Santo sela o crente até o dia da redenção (Ef 1:13 e 4:30);

C. É propósito do Pai para manter os crentes como sua propriedade (Jo 10:28-30 e 13:1) e seu poder mantém os crentes assim (Jd 24);

D. A obra iniciada por Deus será completada (Rm 8.29-31).

E. Nada pode separar os crentes de Cristo (Rm 8:37-39).

 

• PASSAGENS PROBLEMÁTICAS

A. Hebreus 6.4-6 – Não se trata de um alerta contra a perda de salvação, mas um alerta contra a imaturidade espiritual (ver v. 1). A ideia do autor é pôr em relevo a permanência na maturidade, visto ser impossível iniciar a vida cristã novamente;

B. João 15.6 – Não é uma referência a crentes que permaneciam, mas que não permanecem mais e são rejeitados por Deus. O texto trata da permanência em Cristo e a frutificação que vem dele como evidência de salvação;

C. Tiago 2.14-26 – Tiago não trata as obras e a frutificação como fatores mantenedores da salvação, mas como reação natural à redenção do crente.